quinta-feira, abril 12, 2007

048 - 12/04/2007 - Marcelo

Eu tenho um amigo.
Seu nome é Marcelo.
Ele gosta de viajar.
Ele trabalha com computadores.
Isto não é um curso básico de português para estrangeiros, é uma história real.
Conheci este caboclo na Polônia e foi ele que, com toda a paciência do mundo, me ajudou a sobreviver nos primeiros meses de vida além-Brasil. Em muitas daquelas vezes onde eu pensava "eu odeio todo mundo que não fala português" era ele quem me dizia "calma, ainda vai piorar"
Alguns dias atrás ele veio me procurar para reclamar. Disse que meu post sobre a Citadella estava no plural mas que eu não tinha citado quem era o outro personagem da aventura. Então soquei-lhe a face, como Zeus quando descarrega sua ira sobre Hades.
Na verdade, eu só disse "ok, vou corrigir isto".
E então revelo agora ao mundo quem é o misterioso (!?) amigo que me acompanha nesta longa e sinuosa estrada internacional da vida...

047 - 12/04/2007 - Castelo de Buda com Café

Fui conhecer o Castelo de Buda. Não o Buda, mas a Buda, o lado residencial de Budapeste.
Para começar, escadas. Muitas escadas. Por quê eles não fazem as construções no nível do rio?
O castelo foi bastante danificado durante a guerra e está sendo reconstruído. É muito legal andar e se impressionar a cada instante.
É possível ver aquelas paredes de pedras enormes, bem antigas, como também paredes de tijolinhos e até janelas de alumínio...
O que mais me chamou atenção, mesmo, foi o café. Não o sabor, o preço. Se eu não estou com moedinhas contadas eu não pergunto o preço do cafezinho. Maldito hábito. Convertendo para reais paguei por volta de doze reais por uma minguada e sem-graça mini-xícara de odioso café.
Lembrete para mim: Tomar o cafezinho sempre antes de entrar no ponto turístico.













sábado, abril 07, 2007

046 - 07/04/2007 - Citadella - Parte II

Continuamos subindo.
E subindo....
E subindo...
E subindo...
E então chegamos ao topo, ou melhor, o que restou de nós chegou ao topo.
Entramos e fomos conhecer o "forte". Muita coisa mudou mas muita coisa também foi preservada. É emocionante.
E quando achávmos que o passeio tinha acabado eu vi uma placa "Bunker 1944". Foi ali que tudo mudou. Entramos para ver e era um caminho que descia para o interior da montanha. Lá dentro funcionava o refúgio anti-áereo durante a segunda guerra mundial. Hoje uma espécie de museu do horror. Fotos, armas, bandeiras, bonecos, grades, celas e aquele ar sombrio. Entramos rindo. Saímos calados. Eu ainda não sei se gostei de ter ido lá. A atmosfera do lugar não tem nada da beleza que há do lado de fora.
Não quis tirar fotos mas filmei enquanto andava lá dentro. Segue o link. Não é bonito.
http://www.youtube.com/watch?v=7YI8kbK6sMI

045 - 07/04/2007 - Citadella - Parte I

Semana passada fui conhecer a Citadella. Fica no ponto mais alto de Budapest e fica ao lado do castelo de Buda. Foi erguida em 1854 depois da derrota da guerra de independência húngara em 1848. Eu não sei isso, eu copiei de outro site.





Agora por minha conta: Para chegar são duas opções, de ônibus porém sem nenhuma graça, ou a pé, subindo a escadaria em volta da montanha até chegar ao topo. Não contei, mas estimei entre oito e nove bilhões de degraus.

Existem pontos de parada no meio do caminho que possuem uma vista bem legal do rio Danúbio e servem também pra gente recuperar o oxigênio. Um pouco depois do começo da subida encontramos essa igreja. Fica no interior da montanha, uma espécie de caverna-igreja. Muito bonita e diferente.
Lá dentro uma senhora falou comigo e eu não entendi. Falou e falou e nada. Por fim fez um gesto pra eu tirar o boné...
Quando eu contei pra Cláudia que eu não sabia que a gente não deve entrar de boné na igreja ela riu, e disse pra eu não contar isso pra ninguém. Então tá, pensei, não vou contar pra ninguém, vou colocar só no blog.

044 - 07/04/2007 - Beto Carrero

Quando eu estava no meu home leave, que é o nome chique para semana-de-descanso-em-casa, fui ao Beto Carrero World. Com meus filhos, mulher, irmão, pai e mãe. Como coube tanta gente no carro? Não lembro mais. Não importa.
O parque é um lugar que precisa ser visitado. Quem ainda não foi deve ir e quem já foi e não gostou deve voltar com companhias melhores, haha.
Apesar do sol de 80 graus todo o resto foi excelente. Fomos em praticamente todos os brinquedos e neste dia a corredeira me escolheu para descarregar sua fúria. Éramos sete pessoas no barco, mas as ondas, com uma mira laser, acertavam somente em mim. Saí tão molhado quanto o fundo do rio.
Foi um passeio muito gostoso e que recomendo para todo mundo. Crianças, pessoas com mais de 60 anos e "moradores do Paraná" tem desconto. Finalmente valeu a pena ter mudado de BH...
Minha mãe e meu pai desceram na maior torre de queda livre do mundo. Passaram no teste do coração. Quem quiser ver o vídeo é só clicar no link http://www.youtube.com/watch?v=bYkWKXHNCeo
Para esclarecer: O cigarro aí na foto é só para a foto, eu não fumo. Assim como a roupa de cowboy. Eu não fui assim para o parque...