sábado, julho 04, 2009

Pra quê?

Episódio IV porque começa do IV

E veio o sangue, e do sangue, veio a vida, e da vida, a falta da vida.
Você não pode partir sem os seus mas pode partir e deixar o vazio de sua existencia.
Existencia medíocre, de bosta, que não vale nada, a menos que algum pobre coitado dependa de você, aí sim, de ego satisfeito, você tem mais algum tempo de hipocrisia pra viver.
Falsos amigos, estes são os verdadeiros, porque são honestos na falsidade, já os verdadeiros amigos, (ou seriam ingênuos carentes?), estes não passam de abridores de lata, que os cretinos dominantes cativam somente para poder usar quando a necessidade de abrir a latinha vier.
Sou fã de quem não é fã, mas quem não é fã nem gosta do conceito de fã e portanto abominam minha idéia, o que me deixa sozinho pra ser eu, fã de mim mesmo. Se o povo venera um deus, e esse deus venera seu povo, e se esse deus faz parte do povo, então esse povo venera a si próprio, assim como cada povo venera a si mesmo, criando um deus tão pobrinho que é até à sua imagem e semelhança. Não tem um forma linda, divina, com poderes soberanos e uma sabedoria maior que tudo.
Jecas.
Quem é o ser superior do ser superior? É uma sequência interminável e tediosa de seres superiores ao ser superior. Não há fim, e, se não tem fim, não tem resposta. Talve por isso a maldição de todas as explicações é que "você tem que ter fé". Claro que tenho que ter fé, porque não há reposta que satisfaça. E ficamos aqui nessa existência ridícula, cultivando a fé no que nem temos idéia, e esperando que antes da gente morrer algo de bom e divino nos aconteça.
Somos num sentido patético, bactérias da natureza. A natureza dominou o mundo e ela não gosta das vaquinhas e alces e bois e girafas e esses bichos maléficos que a destroem diariamente. Por isso ela permite que a gente, homenzinhos insignificantes, que a gente permaneça aqui fazendo predinhos e represas e nos sentindo os donos de tudo, mas desde que a gente coma as malditas vaquinhas e esquilos e galinhas que destroem a natureza.Somos para a terra como as rêmoras são para os tubarões, vivemos às custas dela, e achamos que somos espertos.
Bactérias da natureza. E com adoração de deuses e guerras. Que ridículo somos.