Eu desci, após o almoço, e saí do hotel.
Antes de sair, na recepção, fui até o pote de balinhas e peguei algumas para levar comigo.
No caminho abri a primeira e coloquei na boca.
Boa, pensei.
Então cheguei no ponto do tran. Não do trem, nem do metrô, do tran. Uma espécie de trem e metrô, mas não vem ao caso. Eu tinha acabado de perder o tran e aguardava o próximo quando peguei no bolso a segunda bala. Não era como a primeira, que era uma balinha normal, era uma bala diferentona. Sim, porque ela era redonda como uma moeda e tinha o desenho do rosto de uma menina nela. Sabe como é, balinha com cara de menina.
Então, abri a balinha e mordi o olho da menina.
Não pude controlar meus pensamentos e a coisa desandou de vez.
Tomado pelo estado eufórico baseado na idéia ridícula de estar mordendo o pobre olho da menina eu pensei: hummm, que olho bom!
Fiquei rindo sozinho, como esses doidos que ficam rindo sozinho.
E então o tran chegou.
Acabei de morder a cabeça da menina e fui embora.
Agora a bala acabou.
Que pena. Era boa.
Um comentário:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
adorei!
acho o máximo quando vc pega uma coisa do nada e transforma numa história engraçada!!!!
tadinha da balinha!!!!!! kkkkkkkkk
bjos meu cronista preferido
claudia
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